terça-feira, 16 de abril de 2019

Viajar de forma sustentável com saúde!


A saúde do viajante pretende promover a saúde e o respeito pelas populações, culturas e ambiente das regiões que vão ser visitadas, além da prevenção de doenças e alterações de saúde no viajante internacional e nas populações locais.
Daí a importância de uma boa saúde do viajante, antes, durante e após viagem. A atualização do Plano Nacional de Vacinação, além de cumprir toda a vacinação internacional recomendada (e profilaxia se necessário) faz toda a diferença na saúde da população que vos recebe e na vossa comunidade ao regressar. Simples ações que fazem toda a diferença em relação a surtos e/ou pandemias.


Um estilo de vida sustentável, ecológico, reciclável, sem glúten, sem produtos refinados poderíamos estar aqui horas a dar opções deste género. Mas se práticas alguma dessas vertentes, também o fazes quando vais de férias?
Falo da minha experiência, tenho uma mania em relação a reciclagem e separação do lixo, mesmo que ache que não faço o suficiente. Quando andei por Bali, onde não existe consciência ambiental infelizmente, os turistas “entram nessa onda” não há caixote fazemos o que vemos.
Não existe reciclagem, nem assim tantos sítios onde deitar fora o lixo, a preocupação com o lixo no mar é pouca ou nenhuma. Por ex, quando ia a praia, toda a orla da beira-mar encontrava-se cheia de lixo, caso eu fizesse algum tipo de lixo, um lenço, uma garrafa de água, um caroço de maçã, o caixote do lixo mais próximo era sempre o do meu quarto de hotel… ir com uma expectativa de praia digna de postal e encontrar lixo a boiar no mar, destrói alguns sonhos, mas pior destrói os nossos paraísos de sonho que queremos visitar. Toda a interferência que fazemos no ambiente, tem repercussões na nossa saúde e na dos que lá vivem.

Além do óbvio, o efeito das viagens tem no meio ambiente, segundo um estudo da Universidade de Sydney no ano passado revela que as emissões de carbono associadas a viagens representa 8%, com todos os meios de transporte avião barco comboio autocarros e facilidade/acessibilidade com que se viaja, contribuem para que o turismo faça parte de ações poluentes.
Mas calma, é possível ser-se um viajante sustentável, ecológico ou “verde”, ser um viajante cujo impacto é não tao nocivo como parece. A escolha do meio de transporte pode ser o primeiro passo, os veículos automóveis são mais poluentes que o avião ou comboio (o menos poluente).

A escolha do alojamento também pode ser feita de forma sustentável, tendo-se em atenção aos padrões internacionais de melhores práticas, o impacto económico ambiental, social e local, tendo em conta como procedem em relação a resíduos, água e energia. O compromisso do alojamento em relação a comunidade local e ao emprego justo dessa comunidade podem ser outros aspetos a ter em conta.

Existe informação desta nestes sites:
https://www.rainforest-alliance.org/


No caso das visitas a monumentos ou lugares, praias, rios, lagoas, o facto dessas visitas serem consideradas “sem deixar vestígios”, ou seja sem produzir lixo solido/resíduos sólidos, isso tem um impacto ambiental significativo na redução de produção de lixo. Terem em conta a escolha de roteiros, visitas e percursos a fazer, tendo em conta a preservação ambiental e vida selvagem (fauna e flora).
Na alimentação, ao escolher alimentos locais/restaurantes locais, comprar artesanato local acaba por criar também um efeito positivo.

A ida a praia pode também influenciar o meio ambiente, não só pelo lixo, existe estudos recentes que demonstram que o uso de alguns protetores solares são bastante prejudiciais ao meio ambiente especialmente a vida marítima e aos bancos de corais.
Os governos de Havaí, México e a ilha-nação de Palau tomaram medidas face a estes conhecimentos, baniram o uso de protetores solares com oxibenzona e metoxicinamato de octilo, químicos nocivos. No entanto estas proibições impostas acabam por contribuir para as alternativas não incluem substâncias químicas nocivas, e até são mais seguras — para os humanos e para os corais, os protetores de base mineral, que recorrem a substâncias como o dióxido de titânio e óxido de zinco, são mais seguros e ecológicos que as alternativas à base de oxibenzona. Os protetores solares “sem nanopartículas” são mais seguros porque não podem ser ingeridos pelos corais.

Deixo também alguns sites de interesse sobre este assunto, uns publicam todos os anos quais os protetor solares menos nocivos, outros conseguem dizer te se o teu protetor solar é amigo do ambiente….

Aos interessados deixo também mais informação diversa sobre este tema.



Vai viajar? Leve saúde!

Celine

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